A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (13), uma operação que tem como um dos alvos o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A investigação apura uma possível tentativa de fuga do país por meio da obtenção de documentos portugueses. O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, foi preso em Recife (PE), suspeito de intermediar a emissão de um aporte português para Cid.
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Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Gilson Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal em maio de 2025 para viabilizar a obtenção da documentação. A medida teria o objetivo de permitir que Mauro Cid deixasse o Brasil, em um possível plano de fuga.
A prisão de Machado foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com base em elementos apresentados pela PGR, que também solicitou quebra de sigilo de comunicações e busca e apreensão.
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Na manhã desta sexta, informações iniciais apontavam que Mauro Cid teria sido preso, mas a Polícia Federal esclareceu que o mandado de prisão foi revogado antes de ser cumprido. A defesa do ex-ajudante de ordens afirmou que ele prestaria depoimento à PF ainda hoje.
A operação está inserida no contexto de outras investigações que envolvem Cid, Bolsonaro e mais 29 pessoas acusadas pela PGR de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O grupo é réu em processo que apura articulações para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
A investigação segue em curso e é conduzida pela Polícia Federal em cooperação com a PGR e o Supremo Tribunal Federal.
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